A Transmissão Manual Automatizada (AMT), também conhecida como Freechoice, consiste em um mecanismo eletrohidráulico para automatização da transmissão manual. Adaptada da Fórmula 1, o sistema combina o conforto em sua utilização a uma redução no consumo de combustível e pode ser aplicada em qualquer tipo de transmissão com custos de produção menores em comparação às transmissões automáticas tradicionais.
O sistema AMT se baseia em uma unidade de controle eletrônico e sistema hidráulico que permite que o motorista mude a marcha sem utilizar a embreagem, de forma sequencial ou totalmente automática.
O dispositivo da Magneti Marelli opera na transmissão manual de um carro da mesma forma que o motorista normalmente o faz: ele abre e fecha a embreagem, engata e desengata as marchas e, quando necessário, controla também a escolha da transmissão. Esses três movimentos de controle são garantidos por três atuantes hidráulicos específicos, controlados pelas válvulas eletrohidráulicas.
Todos os componentes na unidade hidráulica estão reunidos em um kit único. Ele é entregue à montadora selado e pronto para ser instalado na caixa de câmbio. Assim que montado, o kit hidráulico faz mecanicamente a interface com o eixo de acionamento da marcha.
A Unidade de Controle de Transmissão (TCU) é o coração e o cérebro do sistema e, considerando as exigências do motorista e as condições operacionais o veículo, ela gerencia as mudanças de marcha controlando a embreagem, as marchas e o motor.
Graças à otimização eletrônica da mudança de marcha e à ligação com o controle do motor, a AMT consegue garantir menos consumo do que um carro com transmissão manual: consumo mais baixo também significa emissões mais baixas, especialmente de CO2.
Graças à otimização eletrônica da mudança de marcha e à ligação com o controle do motor, a AMT consegue garantir menos consumo, tanto de combustível quanto de emissões de CO2, em relação a veículos equipados com transmissão manual.
Algumas aplicações do AMT em veículos produzidos em escala industrial mostraram uma redução de 5% no consumo de combustível em comparação à versão de transmissão automática, além de uma redução nas emissões atmosféricas equivalente a 5 g/km de CO2.
A última geração do AMT é conhecida como “mecatrônica”, pois pela primeira vez combina a parte de controle eletrônico e a parte de atuação hidráulica da transmissão em um kit único. Isso permite melhorias consideráveis no desempenho em termos de velocidade e conforto na mudança de marchas. Essa é a última etapa na evolução de um produto que foi apresentado primeiramente para o mercado automobilístico na Ferrari 355 F1, em julho de 1997. O produto está em constante desenvolvimento para aperfeiçoar seu desempenho.